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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Sexo... prazer e Sedução... (Cap Final)

- Alexandre...

- Diz à lenda que, uma vez banhado pelo doce e sagrado néctar de sua amante, um homem jamais poderá se satisfazer com outra.
- Está exigindo demais. - Queria se mostrar altiva, mas estava tão apavorada que sua voz soava tremula, insegura. Ela acrescentou um encolher de ombros que parecia mecânico demais para sugerir indiferença. - Eu fico com os orgasmos, mas não me interesso pela lenda.

Ele se levantou, invadindo seu espaço, o sorriso perfeitamente predador. Isabella sentiu o estomago dar um salto.

- Nada se substituições - disse - O cardápio dessa noite só oferece um prato. Seu prazer.
Deitado parcialmente de lado, puxou-a contra o corpo e acomodou as costas de Isabella em seu peito. Ele a segurava entre os braços, deslizando as mãos por seu ventre e pela lateral do quadril, como se a explorasse pela primeira vez.  Ele a fez virar o rosto usando apenas um dedo. O beijo profundo e lento parecia uma reverencia que tocava seu coração. Sem nenhum esforço, Alexandre debochava de sua resistência, derrubando a espessa parede de tijolos que ela erigira na tentativa inútil de não amá-lo.

Movendo as mãos por seu ventre, ele a provocou tocando a parte superior de uma coxa, ignorando a essência de sua feminilidade. Sem dizer nada, ele a posicionou de maneira a penetrá-la com grande facilidade. Enquanto começava a se mover dentro dela, ele murmurava palavras provocantes em seu ouvido.

- Adoro sentir o calor de seu corpo em mim, Isabella. Adoro quando a possuo e sinto você responder sem reservas, entregando-se ao prazer...

De repente ele a beijou, e já não havia mais ternura no beijo. Havia paixão, desejo, erotismo. Gemendo e contorcendo-se, ela agarrou a mão dele para guiá-la até onde mais desejava senti-la. Alexandre ignorou seu pedido silencioso e encerrou o beijo.

- Quando você me toma com os lábios, sinto-me ainda mais quente e rígido - sussurrou em seu ouvido. Sem pressa, ele massageava a parte interna de uma coxa, fingindo não notar como ela erguia os quadris para buscar seus dedos. - E seu sabor quando me beija certas partes de seu corpo...

Um gemido desesperado parecia rasgar seu peito a caminho da garganta.
- Alexandre, por favor...

-... é suficiente para me deixar maluco antes mesmo de penetrá-la.
O homem não tinha piedade!
- Alexandre, toque-me, por favor. Toque-me...

Ele esfregou o lubrificante aveludado entre suas pernas, subindo lentamente até tocar a porção mais íntima e sensível de seu corpo.

-Oh, sim... sim...

Ele massageava. Espalhando com habilidade a substancia viscosa por toda a região compreendida entre suas pernas.

. O prazer foi imediato e extremo. A escalada de pressão era quase intolerável. Isabella enlouquecia, tornando-se decadente sob os dedos de Alexandre, e nem isso era bastante para aplacar o incêndio que ele havia criado em seu corpo.


Queria mais. Muito mais. Precisava do alívio que ele insistia em manter tão próximo e, ao mesmo tempo, tão fora do seu alcance. Precisava dessa saciedade mais do que do ar que respirava.

- Faça-me explodir para você - ela pediu. - Faça isso, faça agora...

- Quando começarmos, não vou parar enquanto você não me der tudo que tem.
Ele continuava acariciando seu corpo com intimidade e experiência, intensificando as sensações que formavam uma espiral na altura de seu ventre. - Vou fazer você explodir, mas não antes de me prometer tudo.

- Por favor, Alexandre...

A ponta de um dedo penetrou em seu corpo. A primeira onda de prazer a atingiu como um golpe violento, roubando-lhe o folego.

- Nunca vou desistir.

- Não me importo - ela respondeu, depois se deixou cair naquele abismo de êxtase com um gemido primitivo e rouco, sentindo que, cumprindo a promessa, ele aumentava a intensidade de seu prazer. Alexandre a dominava de tal maneira, que teria prometido qualquer coisa para sentir a beleza do clímax que a sacudia.

Sem permitir sequer que ela recuperasse o ritmo da respiração, ele a levou novamente ao cume daquela onda, mantendo-a suspensa sobre um campo minado da mais pura excitação como havia prometido fazer, guiando-a ao próximo patamar, e ao outro, cada um mais poderoso do que o anterior. Nunca se sentira mais desinibida, mais livre ou mais em sintonia com outro ser humano. Nunca mais encontraria alguém que a fizesse sentir as coisas que experimentara com ele.

Ele a amava com as mãos e a boca, mas nunca com o próprio corpo. Os movimentos que ele executava com os dedos e a língua a levavam a mais completa loucura, mas Isabella queria mais e suplicava por um nível ainda mais elevado de prazer. Alexandre não negava nada. As carícias se sucediam cada vez mais ousadas e inesperadas, proporcionando orgasmos que eram como ondas quebrando em uma praia deserta e silenciosa. Ondas violentas que se apresentavam cada vez mais intensas e envolventes. Ele só não oferecia o que ela mais desejava nesse momento, que era sentir seu corpo pesando sobre o dela, penetrando-a como ninguém jamais a penetrou antes, estabelecendo o elo final da mais completa e plena intimidade.

Ele se colocou entre suas pernas e deslizou as mãos sob sua bunda, erguendo-a até sua boca. Usando a língua, Alexandre a amava com fervor, proporcionando um prazer tão intenso que em poucos segundos ela subiu mais um degrau na escala do êxtase.

A explosão que a sacudiu foi tão aguda e brilhante, que ela foi cegada por sua riqueza vibrante. Sentia a vibração dos gemidos roucos e baixos de Alexandre em seu corpo, sacudida como era nesse momento por ondas sucessivas. Estava dando a esse homem tudo que tinha para oferecer, por isso estava tão maravilhada com a magnificência de um prazer tão profundo e infinito.

Finalmente o peso do corpo de seu amado se fez sentir sobre o dela, e Isabella o enlaçou com as pernas como se temesse vê-lo desaparecer no ar ou fugir. Erguendo os quadris, demonstrou que ele era bem-vindo. Ele a penetrou com um movimento lento e longo, ela o agarrou pelos ombros sentindo-se fraca, incapaz de resistir a tantas sensações distintas e poderosas.

Sustentando o peso sobre os cotovelos, ele afastou os cabelos que caíam sobre o rosto dela, um gesto de imensa ternura. Ela enterrou os dedos em suas costas e incentivou-o a tomá-la com maior urgência, mais forte e mais depressa, pois assim seguiriam juntos para um lugar onde os pensamentos cessavam e só as sensações existiam.

Quando ele também chegou ao êxtase, ainda a tempo de acompanhá-la, Isabella soube com absoluta certeza que nunca poderia experimentar nada mais lindo ou puro do que o homem que amava consumido pelo poder de seu clímax simultâneo.

Isabella não tinha a menor ideia de quanto tempo havia se passado, mais tarde, acordou nos braços de Alexandre. Estava deitada de lado, com as costas apoiadas no peito dele.

- Eu amo você - ela murmurou, tão dominada pela forte emoção que as palavras brotaram se sua boca antes que pudesse sequer reconhecer que elas existiam.

Ele a abraçou com força.

- Também te amo, minha gatinha - disse ele com um sorriso no rosto.

Erguendo os lábios, ela o beijou. Não podia oferecer garantias de que viver diariamente esse amor seria fácil, mas com absoluta certeza, sabia que se havia apaixonado pelo homem certo, um homem maluco na dose certa para amá-la como ela o amava.
 
Jade
E-mail:   jadeevoce@hotmail.com

2 comentários, deixe o seu comentário!:

Anônimo disse...

Olá pekena, fico feliz que agora tenha um lugar só seu!!! parabens.... beijos

Dom

Anônimo disse...

Intenso, magnético, simplesmente excitante! Adorei!!!

comentario feito por A Dama de Paus no blog Senhordoscontos

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